Salmo 77

Salmo 77

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Na semana passada, tivemos a oportunidade de mencionar que o Livro dos Salmos é na verdade uma colectânea de 5 livros e falámos em traços gerais dos 2 primeiros volumes desta colecção. Esta semana, vamos prestar mais atenção ao Livro III, que vai do salmo 73 ao salmo 89. Com este livro e em particular com o seu último salmo, o 89, atinge-se uma nova perspectiva. Este é o livro sombrio do Saltério. Aliás, é nesta parte que temos o salmo 88, o único salmo de lamento que mesmo no meio da aflição não termina numa nota de louvor a Deus, finalizando em vez disso com uma perspectiva de abandono e escuridão. Embora não se saiba com exactidão quando e quais as circunstâncias em que cada salmo foi composto, a…
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Salmo 2

Salmo 2

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O Livro dos Salmos é na verdade uma colectânea, pois os 150 salmos que o compõem estão divididos em 5 livros. Não se sabe ao certo quando esta organização do livro tomou a sua forma final, mas ela vem assinalada em muitas das versões da Bíblia correntemente em uso e dá-se nos seguintes pontos: Livro I - Salmos 1 a 41 ; Livro II - Salmos 42 a 72; Livro III - Salmos 73 a 89; Livro IV - Salmos 90 a 106; Livro V - Salmos 107 a 150 O fim de cada parte é assinalado por uma doxologia, visível no próprio texto do último salmo de cada colecção, consistindo esta fórmula de glorificação numa benção, usualmente uma variante da forma "Bendito seja o Senhor", provavelmente pronunciada pelo sacerdote,…
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Salmo 113

Salmo 113

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Os termos Salmos e Saltério derivam da Septuaginta (LXX) – a tradução para grego das Escrituras Hebraicas levada a cabo na cidade de Alexandria, no Egipto, entre os séculos III a II a.C.. A palavra grega "psalmoi", de onde vem "salmos", traduz a palavra hebraica "mizmor", usada em alguns títulos de salmos, com o sentido de cântico que acompanha a música de um instrumento de cordas. No entanto, o nome hebraico do livro dos Salmos é "Tehillim" (louvores). Se repararmos na palavra "tehillim", podemos descortinar a presença das três consoantes que formam a palavra "hll" – "louvar" - da qual provém "hallel" com um significado semelhante e que é também o nome de uma oração composta pelos salmos 113 a 118, entoada nas grandes festas judaicas. O "Hallel" é provavelmente…
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Salmo 1

Salmo 1

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Os Salmos ocupam um lugar central nas Escrituras. Neste livro – que são vários – encontramos cânticos e orações, que expressam emoções e pensamentos bem humanos: solidão, abandono, gozo, êxtase, abatimento, desespero, desejo de vingança, arrependimento, confiança, fragilidade, revolta, esperança... São em grande parte lamentos - porque a vida e o mundo não são como deviam ser - mas são lamentos dirigidos a Deus e afirmam quem Ele é, o que já fez e o que prometeu fazer. Por isso, nada melhor do que a leitura dos Salmos para dar voz às nossas inquietações e à nossa súplica. Ao orarmos os Salmos, estaremos a orar de acordo com a Palavra de Deus, ao mesmo tempo que estamos já a escutar a Sua Palavra para nós. Nestas próximas semanas, o convite…
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E sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.

E sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.

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Há muitas profissões e muitos tipos de trabalho. Mas façamos o que fizermos, Jesus quer que sejamos pescadores e pastores. Mar e campo. Peixes e ovelhas. Pescar – cativar pessoas para Ele. Pastorear – ajudar pessoas a crescerem na vivência com Ele. As recordações com que João termina o seu escrito apontam inescapavelmente para esta exigente e honrosa missão. Bem, com a sua exigência concordamos plenamente... concordamos tanto que nos chegamos a convencer que não é para nós, visto que temos esta limitação e aquela e ainda aqueloutra... Pois, mas quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. O que teria Pedro pensado e sentido quando, provavelmente numa caminhada pela praia, Jesus lhe disse "se me amas segue-me"? Seguir-te, Senhor? Sim,…
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Pesca onde Ele mandar

Pesca onde Ele mandar

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As palavras que correspondem aos versos 30 e 31 do capítulo 20 de João parecem ser a conclusão deste Evangelho. O autor declara com toda a frontalidade que não escreveu uma biografia de Jesus. A sua motivação não foi dar informações sobre a vida dum homem singular mas, sim, apelar à crença de que Ele é o Messias prometido, Filho de Deus e salvador do mundo, como a sua mensagem e os seus feitos testemunham. Passaram mil e novecentos anos. Não temos uma imagem real de João mas, quanto a este seu desejo, sabemos e experimentamos o quanto se torna real sempre que alguém lê este livro de mente e coração abertos. O Evangelho de João muda de facto a nossa relação com Jesus. O poder da Palavra! Mas, surpreendentemente,…
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Como Pecar – o exemplo de Pedro

Como Pecar – o exemplo de Pedro

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O título pode chamar a atenção mas não tem nada de surpreendente, na verdade. O discípulo de Jesus sabe que peca – mas convém que não peque como quem não conhece a Jesus. Segundo o Evangelho de João, no primeiro dia da semana após a morte de Jesus, os seus discípulos estavam reunidos à porta fechada, com medo das autoridades religiosas. É dito que faltava Tomé, logo, provavelmente estavam os dez restantes, incluindo Pedro. Como estaria este homem, o Pedro impulsivo, o Pedro afirmativo, o Pedro das certezas, o Pedro corajoso, o Pedro líder, o Pedro que disse três vezes "não sou Seu discípulo"? Ed René Kivitz conta que certa vez, ao ler a narrativa da noite em que Pedro negou a Jesus três vezes, ficou assustado (quantas vezes O…
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Enviado (a tempo inteiro) – João 20

Enviado (a tempo inteiro) – João 20

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en·vi·a·do (particípio de enviar) adjectivo 1. Que se enviou. 2. Expedido. substantivo masculino 3. Portador, mensageiro. 4. Legado, encarregado de negócios. in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa Alguém escreveu que os primeiros cristãos creram na ressurreição de Jesus não por não acharem o seu corpo morto mas sim porque O viram vivo. Sim, é verdade. E não se tratou de fugazes aparições. Jesus encontrou-se com os seus seguidores, conversou com eles, esclareceu-os, abriu-lhes o entendimento para o que ainda não tinham percebido e deu-lhes uma missão: "... Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio." (João 20: 21b) Em contraste com os longos discursos de Jesus que o Evangelho de João nos oferece, este é um dito curto e singelo. Todavia, não cometamos o erro de o ler…
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Maria! – João 20

Maria! – João 20

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O nosso nome é apenas um nome ou somos nós? Desde que nascemos quantas pessoas quantas vezes já pronunciaram o nosso nome! Em cada ocasião dessas era a nós que verdadeiramente se dirigiam? Era em nós que pensavam? Era por nós que chamavam? Era a nós – na inteireza e singularidade do que somos - que queriam ver, ouvir, acolher, acompanhar...? No Evangelho de João é dito que no primeiro dia da semana após a crucificação de Jesus, Maria Madalena foi bem cedo ao sepulcro (João 20:1 e ss). A sua expectativa era a de ter um derradeiro encontro de homenagem com o seu Mestre morto, mas o corpo não estava lá. Para ela era óbvio que tinha havido um roubo, uma profanação, e isso redobrou o desgosto e a…
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Jesus, Alegria dos Homens – João 20

Jesus, Alegria dos Homens – João 20

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Um túmulo sem o corpo que se esperava ver nele, anjos que dizem "ele não está aqui, ressuscitou", Jesus que aparece sem passar por nenhuma porta... o desconhecido, o nunca visto nem pensado atemoriza. É natural. Teria acontecido o mesmo connosco. Nos evangelhos sinópticos ficaram registadas as reacções de perplexidade, surpresa e medo das mulheres e dos homens que tiveram o privilégio de testemunhar o acontecimento mais extraordinário de toda a história da humanidade. Em João, porém, não há nota desses sentimentos. Não certamente para os esconder mas, imagino, porque na memória do escritor foram obliterados pela experiência maior que prevaleceu nos seus corações – a alegria. A ALEGRIA. Leio e vejo Maria Madalena a exultar: "Eu vi o Senhor!". Leio e vejo os discípulos a alegrarem-se ao verem o…
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