Em momentos de calmaria na nossa vida é fácil recitarmos o Salmo 23 ou “O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido, por isso o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei.” (Salmo 28:7). No entanto, em momentos de provação como fica a nossa força e confiança?
Em Dezembro de 2017, a nossa família foi abalada por uma notícia devastadora: ao nosso genro Zé, marido da nossa filha mais velha, tinha sido diagnosticado um cancro agressivo (fígado e pâncreas). Pré-atleta disciplinado, de 43 anos, um cristão comprometido, um líder, um missionário…
E aproximava-se 2018. Nesse ano, a Marta e o Zé, tinham planos de se mudarem para a Quinta da Bela Vista, em Penafiel, para arrancarem com um projeto que, eles criam, Deus tinha colocado no seu coração: um centro de reflexão cristã, oração, partilha, retiro espiritual, um verdadeiro refúgio num mundo de correria e longe de Deus. Em 2018 os seus planos tiveram que ser, naturalmente, alterados. Vieram as idas ao hospital, os tratamentos agressivos, os dias difíceis de ultrapassar.
Agora ao olhar para 2019 vejo também grandes mudanças. O meu marido irá deixar um pastorado de quase 40 anos. O nosso local de residência e tantas coisas irão mudar. Quais serão os planos de Deus para ambos? E onde se encaixam os planos de ministério da Marta e do Zé? É Deus que renova as nossas e as suas forças. Eles têm sido sustentados por uma rede de oração de amigos em todo o mundo.
E eu, na minha pequenez, sinto Deus a falar-me através da Sua Palavra como em Habacuque 3:17-19, e Jeremias 29:11: “Só eu conheço os planos que tenho para vocês, prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança.”.